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Telemedicina: o que é, como funciona, quais especialidades médicas podem atender nessa modalidade e dicas

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A telemedicina abrange todo o atendimento médico realizado à distância.

Ela é um método avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de exames, que usa a internet e o meio digital para isso. 

A telemedicina já é utilizada em todo o mundo, de forma segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas.

A prática se popularizou no Brasil durante a pandemia de Covid-19, quando o governo brasileiro liberou também as teleconsultas.

No último ano, foram realizados no país mais de 7,7 milhões de atendimentos por telemedicina, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital.

O que é telemedicina?

A telemedicina é um recurso tecnológico, que tem como objetivo melhorar o atendimento médico. 

Ela possibilita a troca de informações entre profissionais e especialistas, otimizando diagnósticos, tratamentos e o atendimento dos pacientes.

Por exemplo, clínicas e hospitais podem contar com o suporte de profissionais de diversas áreas a partir da internet. 

Dessa forma, é possível compartilhar laudos, diagnósticos e exames de forma segura e rápida. 

Isso aumenta o alcance dos atendimentos e contribui para que os médicos possam tomar decisões mais precisas.

Como funciona a telemedicina?

Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a telemedicina pode ser realizada por meio de plataformas digitais que assegurem a privacidade dos pacientes.

Realizada por meio de avançados equipamentos de comunicação, a telemedicina viabiliza consultas médicas, monitoramento de pacientes, troca de informações entre profissionais e médicos, verificação de resultados de exames, entre outros serviços.

O que diz a resolução CFM nº 2.314/2022 ?

Neste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou a resolução 2314/2022 que atualiza e libera a prática da telemedicina definitivamente. 

Até a aprovação da resolução, a telemedicina estava liberada provisoriamente por causa da pandemia de Covid-19

Segundo o CFM, o principal objetivo da regulamentação é facilitar o acesso da população aos serviços de saúde e desafogar pronto-socorros e a fila do SUS (Sistema Único de Saúde).  

9 tipos de telemedicina

Teleconsulta

Por esse sistema o médico realiza consultas online para pacientes que não podem se locomover até o consultório ou estão muito distantes dos locais de atendimento. 

Teleassistência

Por meio da teleassistência os pacientes podem ser monitorados remotamente por um ou mais profissionais de saúde.

O serviço tem como objetivo reduzir o tempo de internação, mantendo a autonomia dos pacientes em casa.

Trata-se de uma tecnologia operada por meio de um sistema responsivo de emergência pessoal.

O sistema é ligado a uma central 24 horas e pode ser acionado via botão de emergência que pode ser um pingente ou pulseira.

Telelaudos

Por meio dos telelaudos o profissional de saúde consegue emitir remotamente os laudos médicos, sem que o paciente tenha que ir ao consultório, ou o especialista precise se locomover. 

Isso é possível graças às plataformas de telemedicina que oferecem uma gama de serviços remotos.

Os telelaudos reúnem exames, diagnóstico e informações como a conduta médica adotada na realização de um determinado procedimento, os achados e as conclusões finais. 

Teleorientação

Destinada à solução de dúvidas, indicações, recomendações e orientações médicas aos pacientes.

Teleinterconsulta

Por meio remoto, os médicos podem usar informações de outros especialistas.

Telepresença

Pode favorecer a participação de vários especialistas ao mesmo tempo.

É mais indicado para reuniões, troca de dados e de opiniões.

Telecirurgias

São as cirurgias realizadas por tecnologia robótica.

Teleeducação

Direcionada para aprimoramento profissional, treinamentos ou cursos feitos à distância.

Monitoramento remoto

Permite que o próprio paciente monitore suas condições e seja acompanhado remotamente. 

É indicado para pessoas com doenças crônicas e, a longo prazo, reduz os custos para médicos e pacientes.

Quais são as vantagens da telemedicina?

A principal vantagem da telemedicina é proporcionar assistência médica de forma acessível e efetiva sem a necessidade de atendimento presencial.

A telemedicina tornou possível a transmissão e o compartilhamento de informações médicas a quaisquer distâncias, com segurança e melhorias também na qualidade do atendimento.

Hoje, está presente dentro e fora das unidades de saúde, e até no auxílio a bases humanitárias em regiões inóspitas ou de guerra.

Quem pode praticar telemedicina?

A telemedicina está liberada apenas para profissionais da área de saúde devidamente credenciados nos órgãos competentes, que possuam assinatura digital e que possuam o e-CPF junto à Receita Federal.

É possível fazer teleconsulta pelo plano de saúde?

Sim, o atendimento médico à distância é considerado uma consulta médica e pode ser feito pelo plano de saúde.   

De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) os beneficiários de convênios médicos podem fazer consultas por telessaúde, com a utilização da rede assistencial, da mesma forma que seriam realizadas no sistema presencial em consultórios e clínicas.

Se o prestador de serviço não pertencer à rede de atendimento do plano do beneficiário, o usuário do plano poderá ser atendido e depois pedir o reembolso, se o contrato permitir essa opção. 

Agora que você já sabe que o plano de saúde deve cobrir os atendimentos médicos realizados por telemedicina veja também Reembolso Plano de Saúde: 8 principais dúvidas respondidas

 

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